Durante muito tempo era costume associar o risco de AVC aos homens, porque os eles eram vítimas mais frequentes deste problema de saúde do que as mulheres, pois tinham hábitos menos saudáveis, como abusar de álcool e cigarros.
Contudo, atualmente essa situação já não se verifica e por ano morrem 55 mil mulheres a mais do que homens devido a AVC, sendo a terceira causa principal de mortes em mulheres por todo o mundo.
O AVC, que é a abreviação de acidente vascular cerebral, ocorre quando o cérebro não consegue receber oxigénio e os nutrientes do sangue devido à presença de um coágulo ou a obstrução de uma veia que atinge o cérebro. Esta falta de oxigénio acaba por resultar na morte das células cerebrais.
Existem vários tipos de AVC: se houver um coágulo a entupir uma artéria trata-se de um AVC isquémico; se houver uma ruptura dos vasos sanguíneos trata-se de um AVC hemorrágico e caso haja um coágulo temporário, chama-se mini-AVC, entre outros.
Os AVC apresentam fatores de risco que são comuns tanto nos homens como nas mulheres, como por exemplo:
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Excesso de peso
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Falta de exercício físico
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Pressão alta
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Colesterol alto
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Consumo de drogas, álcool e cigarros
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Diabetes
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Doença cardiovascular pré-existente
Mas as mulheres estão sujeitas a outros fatores que aumentam ainda mais esses riscos, como:
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Gravidez
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Utilização de pílulas anticoncecionais
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Terapia de reposição hormonal
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Enxaqueca com aura (enxaqueca que dura entre 4 horas a 3 dias, na qual é habitual haver picos de 1 hora e longos períodos sem sintomas. Além da dor de cabeça, o paciente também sente sintomas relacionados com o sistema nervoso, como distúrbios visuais, auditivos, sensitivos ou motores. O uso de anticoncecionais pode também provocar sintomas de enxaqueca com aura, pois pode causar alterações na circulação do sangue).
Os sintomas de um AVC comuns entre homens e mulheres são:
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Entorpecimento e confusão mental
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Problemas com a visão
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Fraqueza e tonturas
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Dores de cabeça repentinas
Porém, as mulheres podem sofrer de sintomas únicos que não são comuns aos homens, e conhecê-los pode ajudar a salvar vidas:
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Desmaio
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Falta de ar
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Mudanças repentinas no comportamento
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Agitação
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Alucinação
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Náuseas ou vómitos
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Dor
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Convulsões
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Soluços
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